Cirurgia da coluna

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Riscos da Cirurgia da Coluna
1.      Riscos de qualquer procedimento cirúrgico-anestésico:

Coagulopatia, trombose (formação de sangue coagulado com obstrução do fluxo sangüíneo) e oclusão arterial pulmonar complicada com parada circulatória;

Embolia gasosa com parada cardíaca;

Choque (insuficiência cárdio – circulatória) infarto agudo do miocárdio (morte de parte do músculo cardíaco), espasmo arterial (diminuição do calibre da artéria) em todos os órgãos inclusive cérebro (derrame) com subseqüente paralisia;

Suprimento de oxigênio insuficiente para órgãos isolados ou difusamente em todo o sistema circulatório;

Hemorragia tecidual decorrente de pequenos ou grandes vasos sanguíneos complicados com perdas sanguíneas importantes e necessidade transfusão sanguínea ou uma nova cirurgia de urgência;

Perda sanguínea grande durante a cirurgia que pode levar a coagulopatia, choque ou insuficiência renal;

Infecções causadas por microorganismos podem ocorrer no pós-operatório ou mesmo tardiamente após longos períodos (até anos);

Infecção de pele ou da incisão cirúrgica, órgãos ou tecidos podem tornar-se desvitalizados ou o corpo todo pode ser afetado por um choque séptico (infecção generalizada) com risco de vida;

Riscos inerentes a transfusões sanguíneas, inclusive choque devido a intolerância ou reação ao sangue recebido, e doenças infecciosas como hepatite, sífilis, AIDS e outras doenças infecciosas, mesmo em vigência dos testes feitos previamente nos sangues transfundidos;

A posição requerida durante a cirurgia na mesa cirúrgica pode levar a úlceras de pressão, lesões de pele, queimaduras, distensão articular, fraturas e outras lesões  como neuroparalisia, apesar dos cuidados que são tomados na preparação pré-operatória,

As medicações utilizadas durante a cirurgia podem causar reações adversas que podem levar ao choque circulatório. Drenos de sucção freqüentemente são usados na ferida cirúrgica para permitir a drenagem da exsudação (produção natural de líquidos ou sangue em local recentemente operado). Esses drenos, às vezes, incomodam e podem causar dor ou irritar localmente a pele. Os drenos podem quebrar quando removidos, nos casos extremos, podendo ficar um fragmento retido no interior da cirurgia que pode necessitar um novo procedimento cirúrgico para removê-lo.

Após a cirurgia, o anestesista e o cirurgião decidem a necessidade de suporte intensivo (CTI) ou a manutenção da respiração artificial com auxílio de respirador. Um período na sala de recuperação anestésica para melhor observação e estabilização clínica pós-operatória é realizado após a cirurgia (de 30 minutos a 6 horas).

2.      Riscos gerais das cirurgias da coluna vertebral

Os seguintes riscos existem com a cirurgia da coluna:

a)      Lesões aos nervos e a medula espinhal com paralisia ou disestesias como queimação, formigamento ou dormência. 
Podem ocorrer complicações neurológicas como cistoplegia e proctoparalisia (perda do controle da urina e das fezes), paraplegia (paralisia das pernas), tetraplegia (paralisia dos braços e das pernas) e paralisia respiratória para as cirurgias na coluna cervical;

b)      Lesões às fibras nervosas simpáticas e parassimpáticas podem causar entre outras coisas uma enteroparalisia (paralisia dos intestinos) com indigestão, distúrbio na sensação de quente e frio, alterações na circulação sanguínea, secreção sudorípara (suor) e distúrbios sexuais;

c)      Lesões das meninges (membranas nervosas) podem levar à fistula liquórica (saída de líquido da coluna) com subseqüente dor de cabeça e também meningite ou meningoencefalite.

d)      Lesões ou alterações ao suprimento sanguíneo podem causar as complicações descritas acima e podem levar à desvitalização do osso ou da medula espinhal. Em raros casos pode haver formação de uma fistula artério-venosa (comunicação anormal entre a artéria e a veia). Essa situação pode criar um fluxo reverso com circulação inadequada e formação de coágulo;

e)      Lesão de pele, intestino, artéria e veias intestinais com hemorragia ou circulação inadequada pode ser causadas por cirurgias corretivas da coluna (por exemplo, escoliose, fraturas e tumores) por estiramento mecânico (síndrome do pinçamento aorto-mesentérico);

Uma redução na mobilidade vertebral é resultado de todas as cirurgias vertebrais de estabilização, fusão ou artrodese. Os segmentos fundidos cirurgicamente são submetidos à “estresses” diferentes de antes da cirurgia, podendo haver sobrecarga nos níveis móveis adjacentes a área operada conhecida como doença do disco adjacente à fusão. Em alguns casos essa situação pode resultar em dor alguns anos mais tarde e necessitar de um novo procedimento cirúrgico para tratamento dessa nova condição.
A cirurgia da coluna, portanto, é indicada quando outros tratamentos não cirúrgicos falharam ou foram insuficientes para melhorar a condição do paciente. Em muitas situações, a cirurgia da coluna é um meio que visa apenas melhorar a qualidade de vida do paciente, e não raro, a cirurgia troca um problema maior por um menor (por exemplo, a artrodese onde um segmento intervertebral móvel, porém doente e doloroso, é substituído por um segmento imóvel com potencial sobrecarga para os níveis adjacentes, mas que pode resultar em controle da dor em caráter definitivo ou por um longo período).
A cirurgia da coluna, mesmo quando bem indicada e realizada, pode falhar em atingir seus objetivos. Assim, alguns pacientes podem não ter benefício algum com a cirurgia da coluna, podendo inclusive ter seus sintomas piorados. A medicina não é uma ciência exata, é uma atividade de meio e como tal diversos fatores podem influenciar os resultados, entre estes, o perfil biopsicossocial individual desempenha um papel preponderante. Outros fatores são poucos ou ainda completamente desconhecidos da Medicina.

3.      Riscos associados a cirurgias da coluna cervical operada pela via anterior


A coluna cervical pode ser abordada através desta via. O acesso se faz entre as vísceras do pescoço e o feixe vásculo-nervoso, que inclui artérias que levam sangue para o cérebro. Esses vasos podem ser lesados, podendo haver hemorragias graves e suprimento sanguíneo insuficiente para o cérebro com risco de infarto cerebral (derrame), hemiplegia (paralisia de um lado do corpo) e outras paralisias, assim como cegueira, deficiência da audição e da fala.
Pacientes idosos, em particular, podem ser afetados pela manipulação de vasos calcificados, podendo haver lesão da mesma ou quebra da parede interna que pode levar as complicações acima.
O nervo que supre a glote (recorrente laríngeo) pode ser lesado. Dependendo do grau da lesão pode haver necessidade de traqueostomia (abertura da traquéia para facilitar a respiração e colocação de um tubo), disfagia (dificuldade para falar e ou rouquidão) ou mesmo dificuldade respiratória e asfixia.
As vísceras do pescoço como glândulas tireóide, paratireóide e salivar, laringe e esôfago podem ser lesadas. As lesões do esôfago pode resultar em fístula esofágica (passagem anormal de alimentos para fora do esôfago) hemorragia (sangramento), infecção e mediastinite (infecção do espaço entre os pulmões, onde localiza-se o coração).
A lesão do nervo frênico (que inerva o diafragma) pode levar a dificuldade respiratória. A lesão do nervo vago pode levar a alteração da deglutição e arritmias cardíacas.
A lesão da cadeia simpática pode levar a síndrome de Horner (contração pupilar, associada a queda palpebral e alteração da secreção lacrimal) que pode ser transitória ou definitiva.
Os nervos faciais e outros nervos cranianos podem ser lesados por pressão ou manipulação. Os resultados são parestesias (alteração da sensibilidade), paralisias e outros distúrbios na área facial.

As artérias que suprem a parte posterior do cérebro e o cerebelo podem ser lesadas. Os resultados são circulação sanguínea insuficiente com déficit neurológico, especialmente, distúrbio do equilíbrio e da coordenação, surdez, paralisia do movimento ocular, limitação do campo visual, cegueira, tonteiras e distúrbios da consciência. 
As cirurgias da coluna cervical inferior podem ter risco de lesão do ápice do pulmão com risco de efusão pleural e colapso do pulmão.

4.      Riscos associados à coluna cervical operada pela via posterior

As cirurgias de descompressão (remoção dos arcos vertebrais) reduzem a proteção mecânica da medula espinhal e das raízes nervosas. A pressão mecânica do tecido cicatricial pode criar o risco de neuroparalisia, síndrome dolorosa ou paraplegia.
Nas cirurgias cervicais altas, os nervos responsáveis pela sensibilidade e pela dor podem ser lesados e resultar em distúrbio da sensibilidade e dor na face, na boca e na língua.
As artérias que suprem o cerebelo e a parte posterior do cérebro podem ser lesadas com  conseqüente insuficiência circulatória, distúrbio do equilíbrio e da coordenação, paralisia dos músculos oculares, limitação do campo visual ou mesmo cegueira, tonteira e distúrbio da consciência.

5.      Riscos específicos associados a cirurgia transoral - cervical

A assepsia estrita (remoção de todos os microorganismos) não é exequível nesta região por se tratar de uma região naturalmente colonizada por milhões de microorganismos. Na cirurgia transoral, há risco de infecção, fistula, abscesso, perda parcial ou total (raramente) do paladar, olfato ou audição.
Traqueostomia pré ou pós-operatória pode ser necessária para garantir respiração artificial durante ou após a cirurgia. Pode haver sangramento no pós-operatório e lesões das glândulas tireóide e paratireóide durante o procedimento de traqueostomia. O tubo que é inserido no interior da traquéia pode provocar irritação na laringe, lesão da epiglote e perfuração da parede posterior da traquéia ou brônquios, o que pode resultar na formação de fístula traqueoesofágica e asfixia.
Há risco de trombose venosa com distúrbio circulatório pulmonar ou cerebral.
Pode haver alteração da anatomia normal do palato duro e/ou mole com alteração da fala conseqüente.
Se houver necessidade de osteotomia do maxilar, o uso de placa e parafusos pode ser necessário. As complicações potenciais são má oclusão dental, perda sensitiva e do controle motor sobre alimentos e líquidos da boca.
Às vezes, a língua é incisada e isto pode resultar, durante um período, em uma membrana sobre a cicatriz na língua altamente vascularizada. Eventualmente, essa membrana pode ser lacerada e resultar em hemorragias nessa área. Infecção, surdez do ouvido médio e interno e disfagia podem ocorrer por um longo tempo após a cirurgia.
Os parafusos fixados na coluna vertebral podem afrouxar e migrar através da parede posterior da faringe. Esses parafusos podem se perder ou serem deglutidos para o aparelho digestivo. Nesse caso, pode ser necessário tratamento específico cirúrgico, endoscópico e uso de  sonda nasogástrica.

6.      Riscos especiais associados com as cirurgias da coluna torácica

Nesses tipos de cirurgias, são freqüentemente realizadas pela via anterior. O tórax é abordado através do espaço intercostal. Neste tempo pode haver quebra de uma ou duas costelas. Freqüentemente a costela é removida para ser usada ser usada como enxerto. Pode haver, portanto, dor no local da cirurgia que pode durar semanas ou meses. Pode haver lesão da pleura ou do pulmão e infecção. Efusão de líquido pleural ou sanguíneo para dentro do espaço pleural ocorre com freqüência após a cirurgia. Um ou dois drenos de sucção podem ser posicionados no tórax para diminuir essa coleção de líquido.
Os seguintes órgãos estão em risco na abordagem anterior da coluna torácica:

a)      Pequenos e grandes vasos sanguíneos com todas suas conseqüências críticas;
b)      Esôfago com risco de fístula e mediastinite;
c)      Ducto torácico com efusão prolongada necessitando 3 - 6 semanas de uso do dreno de tórax;
d)      A pleura com pneumotórax;
e)      O diafragma com possível hérnia diafragmática;
f)       Pulmão com possível atelectasia (colapso pulmonar);
g)      Lesão miocárdica e pericárdica;
h)      Costelas e nervos intercostais com dor torácica;
i)        A medula espinhal torácica com paraplegia;
j)        Mamas com cicatriz mamária importante, necrose, assimetria e redução funcional;

7.      Riscos especiais associados à coluna lombar e sacra

Para cirurgias posteriores da coluna lombar, os riscos potenciais são: paralisia de um grupo muscular, paraplegia inferior, disestesias e perda sensitiva. Nas cirurgias anteriores, pode ser necessária a abertura do tórax e do diafragma e os riscos neste caso incluem aqueles relatados para a cirurgia torácica anterior e para a abertura do diafragma.

Os seguintes órgãos estão em risco:

        Baço. Podendo haver hemorragia, assim como ruptura em dois tempos, com risco de choque, hemorragia interna e morte;

-         Intestinos. Podendo haver infecção da cavidade abdominal e peritonite;

-         Rins, vias urinárias e bexiga. Podendo haver hemorragia, peritonite, infecção e drenagem urinária para o interior da cavidade abdominal com subseqüente peritonite;

-         Lesões de nervos simpáticos e parassimpáticos com disfunção sexual para homens, especialmente nas cirurgias entre a 4ª e a 5ª vértebra lombar, e entre a 5ª vértebra lombar e a 1ª vértebra sacral. Cirurgias entre a 5ª vértebra lombar e o cóccix podem resultar em ejaculação com descarga incorreta do fluido seminal para a bexiga e impotência;

-         Lesão do fígado com hemorragia;

-         Lesão do pâncreas com possibilidade de distúrbio do metabolismo da glicose e pancreatite;

-         Formação de fibrose no retroperitônio com obstrução do fluxo urinário.

8.      Em caso de uso de enxertos ósseos

O enxerto poderá ser removido da tíbia, da costela, da fíbula, dos trocânteres femorais, da crista ilíaca e da ulna.
Os riscos são: hemorragia, infecção, deiscência, lesão neuro-vascular, dor pós-operatória e hematomas.
O nervo cutâneo lateral da coxa (responsável pela sensibilidade na frente da coxa) pode ser lesado com anestesia e alteração da sensibilidade normal da parte da frente da coxa.
A articulação sacro-ilíaca pode ser lesada e resultar em dor sacro-ilíaca e instabilidade pélvica.
Alteração cosmética da crista ilíaca.
Ocasionalmente, enxertos ósseos utilizados podem ser reabsorvidos pelo próprio organismo e, como conseqüência, pode haver retardo da fusão óssea. Uma falsa articulação pode ser criada com conseqüente dor e instabilidade. A pseudoartrose (falsa articulação) pode precipitar a quebra de um material de implante com todos os riscos inerentes.

9.      Em caso de uso de cimento ósseo

O cimento ósseo (polimetilmetacrilato) serve para estabilizar e preencher defeitos ósseos. O cimento sofre um processo de endurecimento por reação exotérmica (libera calor) e pode lesar os tecidos em volta em raras ocasiões. Pode também causar reação de incompatibilidade e alergias.

10. Em caso de uso de implantes metálicos

Todos os implantes metálicos, tais como placa, parafusos, barras rosqueadas, ganchos, hastes, etc. são submetidos a testes mecânicos prévios pelo fabricante. Em raros casos, reações alérgicas de rejeição podem ocorrer e pode ser necessária sua posterior remoção.
O objetivo da utilização de implantes metálicos é conferir a estabilidade enquanto a fusão óssea amadurece. A fusão óssea (artrodese) é que determina a estabilidade do segmento operado no longo prazo. A fusão óssea em alguns indivíduos pode simplesmente não ocorrer ou ser demasiadamente retardada, especialmente em pacientes fumantes. A isso chamamos de pseudoartrose ou retardo de consolidação. Quando não ocorre a fusão óssea ou quando existe retardo demasiado da fusão, há possibilidade de quebra por fadiga dos implantes utilizados. Um implante pode se desprender do osso ou penetrar em uma articulação, e isto pode suscitar a necessidade de uma nova cirurgia ou para sua remoção ou para seu reposicionamento.

11. Teste do despertar (wake up test)

Durante a cirurgia o paciente pode ser acordado e solicitado para mover seus pés e suas mãos. Esse procedimento é muito freqüente em cirurgias de escoliose e de tumores da região torácica e cervical em que a monitoração intra-operatória não pode ser utilizada. Durante a cirurgia de correção da escoliose, este teste é executado para avaliar integridade neurológica, imediatamente após iniciar o processo de correção, uma vez que durante essa correção as raízes nervosas e a medula espinhal podem ser estiradas, com perda da função. Durante este teste, o paciente não sente dor.

12. Cuidados subseqüentes

Para cada cirurgia da coluna pode ser necessário o uso de órteses no pós-operatório (colete, colar). Este uso poderá ser necessário por alguns meses.

13. Em caso de uso de halo e tração craneanos

Algumas cirurgias podem necessitar o uso deste tipo de material, que consiste de adaptação de um instrumento perfurante na camada externa do crânio. Esta tração ajuda a manter ou recuperar o alinhamento de uma fratura ou de uma luxação, ou a estabilizar uma coluna vertebral no pré ou no pós-operatório da cirurgia de correção de deformidades. Esse procedimento apresenta risco de infecção, penetrações do metal nas meninges, perfuração do cérebro e sangramento. Pode haver ainda, no caso de tração excessiva, dor local e radicular, paralisia, paraplegia e sintomas do bulbo cerebral (ataques febris, cefaléia, vertigem, variações da pressão arterial). É importante, para o bem estar do paciente, que o mesmo ou seu responsável informe ao médico, sem demora, qualquer alteração de seu estado.

14. Outras complicações:

As complicações descritas nos itens acima são as mais conhecidas no estágio atual do conhecimento. A cirurgia da coluna, mesmo quando bem indicada e realizada, pode falhar em atingir seus objetivos. Assim, alguns pacientes podem não ter benefício algum com a cirurgia da coluna, podendo inclusive ter seus sintomas ou seu quadro piorados.
Outras complicações não descritas acima, inusitadas ou muito raras podem também ocorrer.

Riscos da Cirurgia da Coluna
Por Dr. Jefferson Soares Leal
10/10/2007
Atualizado em 09/01/2009   

 

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